Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:12

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São inexatos dezessete degraus. De cima para baixo, eu olho, sentado no último ou no primeiro
As luzes estão apagadas, as vozes misturadas ao longe da vizinhança afora, o vento traz consigo o cheiro
No ar de um não para um pedido, de um negar do chamar, de não pensar em agradar
O cheiro que vem do nada, um cheiro de sopro um cheiro de ar

Sinto-me meio deslocado, sem nada pra fazer pensar escrever, ou falar
Sentado dentro de um quarto quadrado, azul, que é preto e branco, ou como eu enxergar
Viro-me de costas à janela e vejo as luzes do postes que brilham na escuridão
Não brilham, são falsos, se apagam quando por eles eu passo, passo a passo pelo chão

O chão de onde parte os degraus, que são dezessete no total, e me levam para o quarto azul
A cor já não importa tanto, nem o preto e o branco, isso não esta mais importando
Importa que eu conte degraus, passo a passo eu piso, por cima de pisos ali
Importa que suba na vida, que deixe a ferida que dói que deixe de sentir


q saco...

Comments Posted (1)

Entaum vc mora no segundo andar.. sAUHsUAShuAS xD