Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:38

0

Pode ser hilário uma vida sem respostas. Uma vida dedicada a encontrá-las, porém que fracassara a todo tempo. Uma vida sem respostas. Respostas talvez simples, ou não, encontradas, ou não, nos lugares simples, ou não. né?

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 19:56

0

Ainda te espero


Via dalí, apoiado no peitoral, o poente das tardes frias.

Via dalí, debruçado, as crianças brincando, os carros ziguezagueando...

E quando a primavera chegava, as flores.... os sorrisos, os amores...

Os buquês com suas variadas cores eram entregues, e roubavam lágrimas beijos, abraços...sorrisos.

Ainda ali, via as lágrimas se misturando às chuvas de verão... o vazio das ruas...a solidão...

As árvores melancólicas dançavam ao mover dos ventos, e suas folhas amareladas cingiam um tapete por toda rua por onde os carros ainda ziguezagueavam.

As pessoas passavam, e você não estava lá. Elas iam voltavam, e você, nada.

E lá estava eu, esperando. Novamente o frio do inverno me fazia companhia. As árvores que dançavam aos ventos do outono, agora estavam como mortas. Mas a vida ainda estava dentro delas. Era isso que eu acreditava: A vida estava dentro de mim. E esperava...

Já não via mais. Me foi roubado o direito de te ver. Mas não o de esperar. E ainda assim esperava...dez...vinte invernos passaram por minha janela e lá estava eu esperando... esperando. Te esperando.



p.S.: Queria saber esperar como ele...rsrs

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 19:36

0

Expectativas

Somos desleais. Mentimos, erramos, brigamos odiamos... matamos... Mas mesmo assim temos expectativas. Esperamos um futuro, um dia claro onde as coisas serão melhores. Esperamos por uma paz, por um amor interminável, por uma filantropia hipócrita. Esperamos ser alguém, ter alguém, mas no final rumamos para onde não somos ninguém, onde não há amor nem caridade, onde a co-existência de um ser torna-se uma morte eterna....

Mas, mesmo assim, esperamos. Esperamos crendo que talvez, embora não existe um “talvez”, tudo mude quanto nossas expectativas. Daí tudo passa. Tudo acaba. Nossa paz torna-se refém de nosso próprio medo. Nosso amor se esfria, aquietando-se em algum canto de nosso “EU”. Estamos sós, mesmo com outros ao nosso lado... Mas tornamos a esperar. E esperamos.