Invento

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:10

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Versionei aquela situação que vivi
Apaixonado, não vivo dela, senti
No mais alto lugar onde fico, eu vivo
Esperando que viva pra mim
Eu também me acostumei
A inventar, a desmistificar, a palavrear
E se não consigo me expressar com o que existe, faço existir
Não contenho minha ânsia, mantenho-me a sentir

choro

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 09:37

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Quando choro, meu direito torna-se errado
Errado que é dado, lamento pelos lamentos da vida
Torno-me lagrimas que vão, que voltam... num caminho só de ida
Sou o errado do meu lamento, do meu choro
E como música, ecoa , soa aos cantos do meu ego
O eterno do meu direito que agora é errado, passa
Penso na vida que vivi errada, e nela acho graça
Graças ao meu senso de humor que estava errado, endireito meu choro
Agora choro que não posso me consolar, nem a mim mesmo suportar
No meu caminho de mão única eu paro, observo e me atrapalho
Sou o certo e o errado, do choro que agora deixo de lado

O segredo de me entender

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 09:15

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Mas é claro, meu amigo
Preciso ser mais claro do que isso?
Não sei como dizer, para me fazer entender
Não está claro o suficiente, não é inteligente, você?
Meu amigo você, não diga que não sabe, não minta
Não diga, e não te cales, apenas sinta
Não se perca em minhas palavras, meu caro, as faça entender
Não diga que se confunde, nem que sou falho ao escrever
Lhe digo o que não deves fazer ao ler,
Aquilo que escrevo, que canto, e que pretendo dizer
Então entenda, cada verso, se quiser
Lhe digo um segredo, mas não conte para si mesmo
O segredo de me entender

Não, desejo

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:54

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Não desejo mais
Foi-se embora para sempre o infortúnio, que me traz
O cansaço da verdade, que reluta por minha paz
Foi-se embora de mim o desejo, foi sim embora para sempre, mas
Deixou no caminho as feridas que ele fez
Tornou-me para sempre marcas de uma estupidez, sei
Que foi pra tolos uma linda sensatez,
Não me espanto, canto, pois sou livre outra vez
À verdade falha, eu me livro pra tornar
A vida mais alegre, ou mentir pra contornar
Todas as verdades que me querem perseguir
Não desejo mais, continuar viver aqui
Nesse desejo mais que desejo, vou mentir
Vou sorrir

Passo

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:54

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Passos me seguem a cada passo que dou
Me perseguem a vida, os planos que sou
Dão voltas no passado, e no futuro que vai
Acontecem, pois são passos que me deixam para traz

E trazem os passos, pegadas em si
Lamento os fatos dos passos que vi
Ao passo que tento fingir que esqueci
O passo persegue, persegue a mim.

Casa mal fabricada...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 20:23

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Feche seus armários, ninguém espera por você
No escuro do seu quarto, deitado, calado
Uma desculpa vã, não há amanhã pra eu chegar
Nem sorriso, nem abrigo, nem perigo



Paráfrase música Casa pré-fabricada de Marcelo Camelo

Un grave daño

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 18:47

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Con permiso
Te digo que no éres todo lo que pido
Tu éres bueno que vive em mi ser
Pero no éres todo lo que me gusta tener

Quiero te por todo tiempo de mi vida
Hasta el fin de mi corrida
Hablo te un ‘yo ti amo’
Pero así, casi me causa grave daño

The star's scars...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 18:30

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Without the truth , that truth
But in the dream's through
Move yourself from here
Looking for the best of she
In the brightness of star, an unbelievable reality
In the brightness of scar, a believable pain and sensibility
Just look unto someone and feel something
Just show the star’s scar and feel everything
With these truths, you’ll fly away
This flight that should you do today:
Move yourself from here
Just show the star’s scar, and feel the eternity

o meu soneto de eternidade

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:52

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Onde foi que tropecei? Digo sinceramente, eu não sei!
Não sei, não notei, onde foi que errei?
Quero recomeçar, olhar para os lados sem medo de novamente tropeçar!
Quero me desmanchar de mim, e me inundar...

Eu vejo a folha caída, e uma vontade
Eu sinto o vento movendo, eu sinto saudade
Eu tenho uma escolha já feita, escolhida por alguém à parte
Me sinto num barco a deriva, à eternidade

Não tenho pecados demais, são todos comuns e normais
Não sinto pressa pra nada, ao caminhar por essa estrada
Estrada que leva pra vida, a vida eterna, partida
Estrada que eu não conheço, estrada em que eu pereço

E quando finalmente eu...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:21

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E quando finalmente eu...decidir por terminar?
E quando finalmente eu...abandonar todos os conceitos ideológico, ilógicos?
E quando finalmente eu...destroçar o que me resta de alma, e joga-la na descarga de um sanitário?
E quando finalmente eu...enxergar toda solidão que acompanha, num passo à passo diário?
Ou melhor escolher quem amar, e tomar conta do meu coração?
E quando finalmente eu... Apodrecer por dentro pela culpa, pelo pecado sem perdão?
E quando finalmente eu deixar de ser eu, para sempre. Quem saberá?

O desaforo

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:54

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Eu mato! De formas cruéis os meus erros imbecis e evitáveis. Quanta falta de atenção! Quantas escolhas perdidas! Quanto tempo de sobra pra escrever desaforos em um blog! Ok, acabou! E assim continuemos com o blog...

me confundes, carnival!

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:35

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Você mistura o lado bom e o lado mau.
Você me tira da solidão, confunde a minha sensatez,
Deixa o juízo de lado... Vivo pela sua linda estupidez
Você traz consigo a sua verdade e a sua mentira,
Mas você mente para mim com a minha verdade
Eu digo que está tarde, mas o seu começo é à partir do meu final
e ao final do desencontro de divergências, minha conduto vira carnaval

ele faz

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:23

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Eu digo, eu mesmo digo: faz-se a face que queres ver.
Espanto o sorriso que refletiria a triteza. Mas e a proza?
Da sua viagem só de ida me esqueci de dizer. Há duma proza saudosa
Mas retornando, cabe a nós mesmos fazermos nossa própria face frente ao espelho
É nossa e de ninguém mais. Finja amor, finja compaixão, finja paz. Seja humano.
Faz-se a face dos seus retalhos. Retalhe seus tecidos mais perfeito. Faz-se a face à partir...

começa

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:08

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O jogo começa quando menos percebmos
Corremos, andamos, engatinhamos, E a ordem é exatamente essa
A procura do futuro presente, jonada depressa
Mas a lenta tentativa de proceder as conformidades de ser ou não, cansa
Cansado , não espero, paro. Parei, cansei, cresci, engatinhei, senti, amei, chorei, tentei, morri.