Meu refúgio

Ao Coração que Sofre Ao coração que sofre, separado Do teu, no exílio em que a chorar me vejo, Não basta o afeto simples e sagrado Com que das desventuras me protejo. Não me basta saber que sou amado, Nem só desejo o teu amor: desejo Ter nos braços teu corpo delicado, Ter na boca a doçura de teu beijo. E as justas ambições que me consomem Não me envergonham: pois maior baixeza Não há que a terra pelo céu trocar; E mais eleva o coração de um homem Ser de homem sempre e, na maior pureza, Ficar na terra e humanamente amar.

Olavo Bilac

break freee....

'Este é meu respirar, teu santo espírito vivendo em mim...
E este, este é meu pão: a Tua vontade feita em mim.
Eu nada sou sem Ti, eu perdido estou sem Ti!
Tu és o Ar em mim!'

Meu respirar

'a música diz que a corça anseia por águas, assim eu anseio por completar-me...'

‘... Sou obrigado... Fui e sou pressionado a tomar isso como uma nova regra gramatical de vida... Alternando meus pensamentos naquilo que outrora me fazia sorrir. Atemporal, agora tento esquecer-me do sorriso de quem me fez da mais profunda dor sentir... É amargo... Ter de transformar isso nisso aqui... Mas a doçura de uma esperança longínqua e invisível faz-se parecer sobre todo o reboliço. Enfim, fora dado um fim. Findou-se uma fase de transição, e fora dada partida a um período longo de 'derivações sentimentais', onde o prefixo fora afixado tornando o 'sempre’, e o nosso querido sufixo fora deixado pro final a ser descoberto...'

Dispa-se, desmembre-se de seu corpo. Retire-se de diante, e vire-se. Vista novas roupas, e cante... Por já se dizia que tais males correm de si. Então cante.