Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:13

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Foi hoje

Dependia somente do tempo
Dependia do calor que sentia, da boa vontade do vento
Do suor que descia pelo rosto, do barulho que o carro fazia
Dependia da fé que sentia; que existe e não existia

Tornei-me agora, independe do tempo, mas de mim mesmo
Distanciei-me de alguns, aproximei-me de outros, os tais desejos
Agora, torno-me único em minha caminhada a bradar por qualquer lugar que passar
Sou eu, eu mesmo e minha falta de sorte, aparentemente forte, por novos horizontes a desbravar

Ainda pelos meus horizontes eu passo
Na independência do tempo e do espaço, acordo do sonho
Agora, vivo o sonho acordado, sem me lembrar que era com tal que havia sonhado
E olho para frente, sem esquecer-me de olhar para o lado

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:31

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Escrevo-lhe por saudades

Sei que não posso sequer chamar-lhe novamente
Mas contento-me em esperar para estar contigo eternamente
Lá onde você alcançou, onde descansou
Lá onde eu sei que já estas a contemplar aquilo que nunca poderíamos imaginar

Nós aprendemos muito, pai.
Aprendemos a não nos virar, aprendemos a nos acostumar com a solidão de não te ver chegar
Aprendemos a não entender a Deus, nem os planos que são Seus
Desaprendemos a te ouvir falar, e falar, e falar...

Chegamos onde não queremos chegar. Vivemos por aprender e tentar novamente ser
Somos dois agora, em dois mundos diferentes e divididos. Somos Dois lados distintos.
Não somos aquilo que sonhamos um dia ser, pai. Somos conseqüência do que vai acontecer
Deixamos nos levar do nada, sem você, deixamos de deixar de viver.

Sei que falo para mim mesmo, no mesmo ensejo de que a ti seja permitido ler
Mas é impossível entender que não posso mais te ver, nem conversar com você.
Novamente digo que me contento em te escrever, sei que para mim o mesmo você iria fazer...

Ela

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:18

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Lembro-me dos afagos. Da voz rouquinha, e aguda
Lembro-me dos passos cuidadosos, do olhar que me cercava
Ah saudades. Há saudades. Foi-se embora você, alguém que me amava, você que ainda amo

E como as coisas mudaram de repente. Foi tudo tão rápido.
Em meus braços eu te socorria, enquanto teu coração batia de forma que não deveria
E por alguns minutos meu silêncio deixou de ser mudo, enquanto eu olhava-te

Sentimos nós o vento soprar, como a anunciar a partida
Fomos informados que sua viagem só de ida havia acontecido
Gritamos em silêncio, e silenciamos nosso grito de dor
Gritamos de saudades, gritamos de tristeza, gritamos por amor

E foi-se embora de nossas vidas não para sempre
Foi-se para uma eternidade eloqüente
Dado o adeus para um ‘em breve nos vemos’
Tornamo-nos mais uma vez, vítimas de quem nós perdemos


[bença, vó]

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:47

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Tudo bem?

Não me leve a mal, tudo bem? Posso fazer perguntas sem respostas, viver com ou sem..
Não me leve em seus pensamentos. Por que sou pesado de se carregar, a ponto de nem mesmo eu poder me suportar
Sou escravo da minha liberdade, e inexpressão da minha expressividade
Então, não queria nada de mim, não me queria por verdade

Não que mentiras me façam o eu. Não que ilusões me tomem meus céus
Significo tudo para o nada que não existe na realidade. Sou único no que digo, igual a toda realidade
Não me leve a mal por não me entender. Sou igual e diferente, maior e menor, sou o mesmo que você
Sou o surdo que ouve, o mudo que canta, o cego que vê.
Sou o músico desafinado, o palhaço mal humorado, sou como você não pode ser.

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:35

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Me acostumei a trilhar por esses caminhos
Dão para lugar nenhum, vão para nenhum lugar
Caminhos que me obrigam a trilhar, e a procurar o lugar nenhum
O lugar que procuro, no escuro, mas não há nem um lugar

Confesso que estou perdido, lendo Dom Casmurro, mas à procura de outro livro
Há uma falta que eu encontrei enquanto ainda perdido, em palavras rebuscadas e expressões do meu amigo
Assis é o nome, perdido no tempo, lembrado por muitos, palavras ao vento
Vento que me tira o calor, me consome sem dor, e me desvirtua de nenhum lugar

Volto a procurar a mim mesmo em um lugar
Nenhum destes me faz encontrar. Fui o que disse que sou, tentei o que não consigo que sei
Segui lendo o livro, outrora perdido, num caminho que nunca andei

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:43

2

Notei que sinto falta de mais alguma coisa. Aquela sensação continua
Cotinua a pulsar dentro do peito, a esboçar por fora um sorriso
Continuo a pedir o teu beijo , a querer estar contigo, em tempo e fora de tempo

Sinto a extensão de querer lhe tocar, sinto meu coração palpitar
Vejo no espelhos os meus olhos sem rumo de um olhar, vejo as minhas mãos vazias sem as suas a segurar
Sinto falta do teu beijo, do desejo de desejar
Algo tão simples e puro, tão inocente e inseguro, Sinto falta de te beijar

No toque dos lábios, no toque das mãos
No toque da alma, na mista sensação, de estar com você, de me apaixonar
O poetizar do beijo, do meu desejo, meu desejo de amar

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:32

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Hoje estive feliz. Por um momento algo aconteceu, algo mudou
Por instantes não me importei com o que sou, nem com o futuro pra onde vou
Hoje eu sorri, eu olhei para os lados procurando alguém, mas não vi
Mas o que me importa? eu sorri, e isso basta para mim

Vou tentar novamente faze-lo. E para isso eu vou forçar a barra
Vou forçar meus pensamentos, esquecer meus sentimentos, e forçar um sorriso no rosto
Mas pode falhar. Sempre falha ou não. Não vou morrer de desgosto.
Vou sorrir nem que seja para mim, vou fingir nem que seja um sorrir

Sorriam comigo. Vamos forçar uma foto. Sorrisos bonitos.
Vamos sorrir num momento, registra-lo para o site de relacionamento
Capturemos nossa felicidade, estampemos no rosto o gosto do riso, o gosto da idade
Somos jovens de espírito, sorriam então por isso, antes que sintam saudade

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:12

1

São inexatos dezessete degraus. De cima para baixo, eu olho, sentado no último ou no primeiro
As luzes estão apagadas, as vozes misturadas ao longe da vizinhança afora, o vento traz consigo o cheiro
No ar de um não para um pedido, de um negar do chamar, de não pensar em agradar
O cheiro que vem do nada, um cheiro de sopro um cheiro de ar

Sinto-me meio deslocado, sem nada pra fazer pensar escrever, ou falar
Sentado dentro de um quarto quadrado, azul, que é preto e branco, ou como eu enxergar
Viro-me de costas à janela e vejo as luzes do postes que brilham na escuridão
Não brilham, são falsos, se apagam quando por eles eu passo, passo a passo pelo chão

O chão de onde parte os degraus, que são dezessete no total, e me levam para o quarto azul
A cor já não importa tanto, nem o preto e o branco, isso não esta mais importando
Importa que eu conte degraus, passo a passo eu piso, por cima de pisos ali
Importa que suba na vida, que deixe a ferida que dói que deixe de sentir


q saco...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:20

1

Como eu deveria te enxergar? Quais as formas, as maneiras as texturas
Quais as cores, os sabores, as delícias?
Como deveria eu, te ouvir? As músicas, as falas, a poesia, os risos, os gritos, os sussurros.
Diga-me o que fazer. Aproveite o momento de humildade, de saudade, de você

Isso não acontece sempre. Orgulho-me por não ter interesse
Não que nunca acontecesse, mas há raridade na ocasião em que falo com você
Ocasionalmente me tomo de mim mesmo, e me encho dos meus próprios meios
Deixa o medo, a indecisão, tomo coragem, dou um passo pra frente, mergulho na minha ilusão

Iludido da vida continuo a perguntar, as perguntas do primeiro verso que acabei de postar [RS]
Não enxergo, não degusto e não te ouço! Ensine-me, ajude-me, permita-me te encontrar

Cale-se

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 10:59

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Quanto barulho tu fazes. Falas por muito tempo
Eu digo que sei, tento convencer, mas não me aguento
Não faça tanto barulho, me deixe pensar
Deixe-me caminhar no escuro, me deixe tropeçar

Não apronte o que devo fazer
Não quero receitas para viver, quero agir
Agir da forma que quiser, pra onde quiser, quero sentir
Não quero você, me deixe aqui! Siga para longe, longe de mim

E continuas falando! Quanta bobagem
Minhas mãos seguem o tato que sabem
Elas não enxergam igual a você, isso é justo?
Injusto é eu não te querer

Não lhe quero, então te cales.
Aquiete-se dentro de mim
Consciência maldita e inoportuna
Insisto, esqueça que existo, esqueça-te de mim

Engraçado?

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 04:58

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Não é engraçado? Acordar todos os dias, no mesmo horário, esperando algo diferente acontecer
Não é engraçado? Sentar em frente à um computador vendo a vida e não viver?
Não é engraçado? Achar graça naquilo que não há, amar o que não há pra amar

Diga-me, não lhe é engraçado? Diga-me, pois estou aos risos
Passo horas do meu dia rindo disso tudo, desse tudo preenchido por nada
É hilário o nada em que me encontro com o passar dos dias, das semanas
Vamos. Dê gargalhadas da situação, diga que fica feliz por tanta coisa não acontecer

Você me parece tão sério. O que houve? Por que não responde?
Diga-me onde esta, diga pra que lado, diga onde
Vou correndo te buscar, pra rirmos juntos, pra podermos gargalhar
Fale-me, mostre-me, nobre sentimento, onde se esconde?

Não me importa a quantidade. Só apareça. Aos poucos me enquadro
Aos poucos me encaixo, Dona felicidade, caminho segundo os seus passos, prometo
Só não se esconda, vamos. Venha para mim, me ajude a sorrir, a gargalhar, e falar mais alto
Felicidade, eu prometo ser feliz, com você aqui comigo não temo mais o perigo, nem a solidão,
Felicidade, bem vinda ao meu coração

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 18:44

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A noite começa, tudo escuresse o frio aparece
Frio comum nos textos incomuns, frio de alma, frio de coração
Nada como escrever para um blog mal assistido, onde uma minoria entenderia,
Nada como me manter acordado, numa noite fria, me sentindo afastado, numa casa vazia

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 15:25

1

Grito por dentro. Sussurro por fora
Isso me faz explodir em mágoas
Mergulho em águas escuras e não enxergo a direção
Eu não amo, e nunca amei

Não sei o que é isso, isso de amar
De sentir , de tocar, de chorar
Sei o que é chorar. Por que chorei, senti.
Mas foi diferente. Foi diferente senti-los

E nada sou se não alguém que não ama
Não existo para um alguém especial
Sigo um caminho de longe escuro,
Seguro-me em algum lugar, não de bem, mas de mal

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:59

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Escrevo palavra por palavra. Conto as letras, desenho as frases
Sou cuidadoso, obviamente penso, lembro, e apaixono-me pelo que escrevi e pelo que senti
Mas não sei o que sinto agora. Despejei tudo sobre o papel, e me esvaziei
Vazio de mim, agora digo o que sei não sei
Meu coração chora. Mas não existem lágrimas. Existe um sopro gélido
Cortante, assombroso, e misterioso, sinto-me sem sentimentos.
Sou uma estátua que insisti em ser humana, em viver.

Mudo

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 14:18

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Água gelada e azul, mas salgada, em volta das pedras que fazem barreiras
Vidas por todos os lados, e fundo de mares, acordam e dormem pra lados e ares
Homens por todos os lados se vendem se compram, não vivem, mas vivem a vida dos outros
Cansados da vida que outrora não vivem, cansados do sol, que castiga seus ombros
Ando de um lado pro outro, ao lado de outro que anda para um lado e pro outro, sem rumo algum
Rimos, cantamos, tostamos, tomamos um banho, nadamos, passamos a hora jogando conversa fora
Nada demais para ver, para acontecer, vemos o tempo passar, a noite chegar, o sol desaparecer
Entramos num carro qualquer, pode ser nosso carro, é nosso, sobra de outra vida, que me castiga
É carro é caro, e anda para um lado e pro outro levando e trazendo onde eu quero, e quando espero
Passo na rua e vejo alguém na calçada, jogado, sentado, fedendo a merda, fedendo a miséria
Fecho os vidros me calo, ou fecho os olhos e falo alguma coisa, falo qualquer coisa
Olho pra trás e vejo me distanciando das margens que vivem aquelas pessoas, jogadas ao tempo
Às margens da vida normal, que julgamos igual, a todo mundo que pensa num mundo, que pensa em rumo
Vejo o pobre coitado calado e mudo, contatando da vida cada segundo, a eternidade
Julgo ser um ladrão, um maldito bandido safado que vive de corrupção, maldito ladrão
Fecho o vidro do carro e continuo andando nas ruas da minha cidade, da sua cidade
Muitas pessoas iguais e diferentes caminham, dirigem, procuram uma vida, uma melhor saída
Um trânsito do inferno me pára, me faz esperar pela boa vontade que é má do começo até o final
À simetria de passos eu ando com carro quase parado, sem nenhum espaço
Lembro-me do cara que tava jogada na rua, calado parado, fingindo de morto, vivendo no esgoto
Lembro do luxo que tenho que vivo que finjo viver, que procuro em toda minha vida, que procuro ter
Coço a cabeça e fico decepcionado comigo, com mundo, com Deus, com tudo, que pode ser mudado
Calo-me de novo, e presto atenção no meu carro, meu carro, de herança, deixado largado, muito mal cuidado
Esqueço depois para sempre de tantos coitados que sujam as ruas com sua miséria, vivendo sem vida
Esqueço de ajudar, de falar, de lembrar, me esqueço de amar, me esqueço de tudo, me finjo de mudo.

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 15:33

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Se os acordes de um violão falassem
E não apenas melodiassem sentimentos
Se a quietude que ecoa como um barulho alto se dissipasse
E mostrasse o espaço vazio e frio, que a ninguém pertence

Não suporto mais as falas diversas de como e onde, de quando
Os olhares que não olham, não enxergam, apenas ignoram
Fiquem distantes os famintos pela minha fraqueza
Afastem-se de mim, da minha prole, da minha tristeza

Não venham até mim com presentes, com falsos sorrisos
Não me venham com algo para aquecer o frio,
Nem digam palavras ensaiadas em outras situações
Não diga nada, não diga da vida, das ilusões

Fora. Afora da minha vida, caiam fora
Esqueçam que eu existo maldito, olhares e falas
Malditos sentimentos, maldito coração
Esqueça-me por completo, esqueça de toda essa situação

Enfim sozinho, sem vocês para preencherem com um vazio sem fim
Vivo agora a vida que não pedi pra mim, mas que talvez seja melhor enfim
Nada de solidão, de compaixão... Tudo em quietude

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:25

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'Fortale-ce ,oh Deus
Abatido tenho andado
Grande aflição tenho passado

Eu confio em teu amor
Tuas mãos hão de suster me,
Oh Deus dos altos céus atende o meu clamor

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 11:53

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viver você
eu morrer

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 16:55

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Estou melhorando no que disse que sei
Pouco a pouco voltando, no que antes me dei
Dado a ponto de ver sem deixar de entender
Paralisado por saber aquilo que não sei ser

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 16:53

1

Gélido sentimento de paixão avassaladora
Desumana humanidade de humildade
Vista de um ponto alto, protegido pelas câmeras de TV
Apaixono-me por causas que outrora fingi não perceber

Talvez meus olhos se fechem em oração
Talvez abra meu coração, dizendo o que sinto ou que não
Talvez não faça nada, e estagnado finja não ter relação

Antes não existia nada pra mim
Não existiam necessidades, carências, não existia um sim
Talvez por pena haja uma mudança... Não acredito que haja

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 16:44

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Permito-me dizer que tentei
Transformei o que era no que sou
Entendi o ininteligível, sabendo quando não sei
Dei passos para o lado, num encaixe perfeito de onde estou

Mas não estou onde era o lugar
Aquele que onde não pude me achar
A verdade é que há uma ilusão, certa divisão
Entre o lugar de encontro, a ponto de não encontrar

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:36

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La do lado

É a tua luz que ilumina minha escuridão
é a tua mão que me da alivio em consolação

La do lado ao lado tropeço e caio sem ti
vezes machucado, ferido por dentro de mim

são tantos casos
distintos, costumes acostumados
são tantas forças, que levam, que arrastam pro outro lado

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:35

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Mente

de volta a minha mente
minto quando digo oque sinto
sinto oque digo por você

mentes de volta à sua mente
diz o que por mim você sente

amigo, digo-lhe indecifraveis
as palavras ditas a mim
você as entende mas não vê
pra onde certo que deve ir

existem labirintos infindaveis
existem pedras para tropeçar
existem espinhos no caminho
um caminho que você deve achar

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 15:03

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Num mundo diferente do mundo do lado de fora
Num canto ecoado da boca pra fora
Sirvo a semelhança dos mundos anexos a mim
Cuido dos sentidos, sentidos num mundo assim

Na medida do tato sinto o seu frio em mim
O frio que queima gelado, um frio sem fim
Eu corro pro alto a fim de enxergar o viver
No alto debaixo de tudo que pode ser

Invento palavras pra impressão eu causar
Eu fico ao lado, sem nunca notar
Compreendo os erros, eu digo o que sou e não sou
Eu falo sozinho ou acompanho alguém ao falar

Eu vivo na espera, espero, e vou esperar
Não vivo sozinho, tenho coisas a pensar
Problemas só meus ,que eu sei,vem me acompanhar
Sozinho ao teu lado, vivendo no lado de cá

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 15:52

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simples e suficiente vivo
vivo e simplesmente sigo
distante dos rumos da vida errante
distante da vida ao rumo do teu amor

Sigo o caminhos da tua perfeição
trilho pelas pedras e espinhos no chão
subo as montanhas, e desbravo mares
Tudo isso para agradar o teu coração


Post. poeminhas bobos

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 10:30

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Não me deixe
Deixado ao largo do sentimento
Não me deixe
Largado ao passo que não me sustento
Deixe que
Mudanças tais ocorram, e corram
Deixe que
Os sentimentos que não existem, morram


Ne me quitte pas...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 09:37

1

É bem mais fácil olhar
Olhar para os lados, negar os fatos
É mais fácil desiludir-se de um sonho
Firmar-se na areia

É natural afogar-se em um mar
Qualquer mar, qualquer lugar
Qualquer vida é mais fácil

É mais fácil falar comigo mesmo
Sonhar os meus sonhos, viver os meus planos
Afogar-me no meu mar, sem nunca mais te encontrar
É mais fácil



muito mais...

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:58

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Se as palavras já não me traduzem
E meu esboço do futuro não faz sentido
Sob o efeito daquilo que não devo
Vivo devendo a vida pra mim mesmo

Vida tudo que tinha
Vida a sua vida pela minha

Há certo caminho errado
Por ele ando para todo lado
Mas o certo caminho de cima
Pela sua vida foi, por mim, criado


[Vida]

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:47

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Digo-lhe o que sinto.
Canto, ou toco um instrumento.
Escrevo, poetizando sonhos.
Romantizando versos, Estruturando textos.

Me apoio sobre meus próprios ombros.
Converso comigo mesmo.
Canto para o vazio do meu quarto.
Escrevo, para ocupar um espaço vácuo;

Calo-me para deixar que fales.
Falas por muito tempo.
Tempo que passa e que me leva calado
Calado para ouvir o vento.


[um verso, dois versos]

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 08:42

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Como amar alguém
Nunca te vi, nem ouvi
Nunca nem menos vi como amar alguém
Alguém que me ama por me amar
Como amar se o próprio amor me ama
Ama me amar por eu amar o seu amor
Como num conto
Conto quanto eu amo os seus contos, sua vida
Sua história, sua memória não diga a vossa vida
Deixe contar, o conto de amar