mapa

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 17:11

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meu mapa me guia
e nas ruas já conhecidas entre tantas idas
E vindas, por ai, paro:
Tu entras em meu carro e nosso tempo dispara.
Ele graceja comigo, esse tal tempo,
e num relance entre amor e perigo,
caminhadas e riso a beira do amor,
do amar, e toda vitória, romaria e ponte.
Meus olhos procuram os seus  sempre repousam no negro brilho de um olhar pudera ingênuo, literário e poético.
Ele revela a alma artista,
O vocabulário transita entre a idade
Entre o intelectualismo
Entre a paixão
Entre Deus e o abismo.
O olhar passeia e caminha pela vida
Mas não encontra o meu.
Desvia.
Em mim, se perde.
Em mim, sorri, o negro dos olhos
Tímido,
Sonolento.
 Acabou
Vamos.
Obrigado pela noite.
Que noite linda. Boa noite.
meu mapa me guia
e nessas ruas desconhecidas,
Entretanto, idas e idas,
nao. Paro.
Deixe-lhe,
o tempo graceja todo tempo
revolve-me ao perigo
incerto,
sonolento.
Beijo-lhe em sonho.

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