Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 10:44

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Realmente não me canso em afirmar tamanha a rapidez que os dias têm passado. As coisas mudaram assustadoramente depressa, e me vejo num “eu” totalmente diferente de um ano atrás. A forma de ver os problemas, de ver as pessoas, de enxergar aquilo que antes não queria enxergar, tudo mudou, e não por vontade própria, mas sob o medo de não me encaixar naquilo que esperavam de mim. Mudei.

As lembranças dos anos em que sorria porque queria sorrir têm sido apagadas, uma à uma, rapidamente, enquanto me preocupo com minha capa de pessoa perfeita. As lembranças da vida de quem um dia chamei de pai são massacradas por comentários inúteis e infelizes á cerca de quem ele foi quando em vida. Mas nada me surpreende tanto senão a indiferença. Foi-me inquirido ser indiferente ao mundo, e ele tem sido também à mim. As pessoas se esqueceram, ou quem sabe fingiram que lembravam. De fato, os dias passaram rápido, e um ano foi tempo suficiente pra ter certeza de que do seu sorriso eu jamais esquecerei. Foi o tempo suficiente pra lembrar que com ou sem fé, a vida vai continuar, porém a fé nos traz a esperança daquilo que nem conhecemos realmente.

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