Adeus, mamãe.
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 07:18
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Um Vai. Outro vem.
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 10:12
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Supérfluos
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 20:03
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Supérfluos
Hoje meus pensamentos são assim
Vazios, e cheios do que existe em mim
Hoje, eles deslisam sobre um chão que não existe mais
Eles tropeçam no vazio e na falta da paz
Que excede.
Entendimento.
Não o tenho.
Passou de mim o tempo.
Sinto saudade, mas não sei como senti-la.
Devo chorar, comentar ou somente vivê-la?
Sinto uma angústia que transpõe meu peito,
Que rasga minha alma, que muda meu jeito
De falar, de cantar, de sentir a saudade.
Hoje, a paz não faz sentido.
Hoje, as falas não chegam ao meu ouvido.
Não ouço saudações, não ouço despedidas.
Ouço somente meus pensamentos
Supérfluos gritos de partida.
Ah, Altíssimo, cheio de poder.
Não faz sentido, não lhe quero entender
Você me tirou metade, meu chão, meus pés, pai
Desconsertou a vida, e tudo de bom a que ela atrai.
Tenho Saudades, do meu velho e querido Pai.
Entender o Poeta?
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:11
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Quem diz entender o poeta?
Que escreve por horas e horas
Descreve por tantas memórias
Histórias lindas de se ver.
Quem diz entender a poesia?
O ritmo e sua melodia
No silêncio do que é viver.
Quem diz entender o amor?
Ninguém se atreve a comparar a dor
Ao sentimento de sofrer.
Dentro do meu peito
De forma simbólica, é claro
Paira o oposto, o inexistente, o raro
Descansa a força que não se dizer o nome
Que me fez tudo, e hoje consome
Força dada aos mais diversos intelectos.
Dada aos pensamentos vagos e concretos
Sob visões dispersas do intangível
Força claro e reta, que beira o invisível
Dentro do meu peito, de forma simbólica
O relógio bate à espera da retórica
Sobre a força, clara no escuro
Que diz e não diz nada, que faz, do nada
O porto seguro.
Das almas sem piedade, a força que tanto arde
No peito de quem acredita
Ou na vida de quem se limita
Pela paixão. Por viver. Por solidão.
Dentro do meu peito
De forma histórica, questiono a forma
O Som, as cólicas
Do meu nascimento existencial
Do questionamento essencial para a eternidade
No amor ou na dor.
A força da saudade,
Dentro do peito.
Dentro do meu peito
O relógio para
E não me é rara a luta pela existência feliz.
O relógio, claro, é ele quem diz
Que a minha força
Minha Saudade
Minha Paz
São, de tudo, o que eu sempre quis.
A leveza da aceitação
da direção que se vai tomar
É nessa leveza que outrora distante
Agora eu mergulho.
Mergulho num mundo
Onde constante, vivo cada segundo
Minha tentativa frustrada de amar.
E direi eu no futuro para tudo que parece
Para tudo que foi, para tudo que é:
Meu passado, meu presente, minha fé
Incoerentes com o futuro, desfeito e inseguro
Firme na incerteza da certeza que é.
Viver em paz. Na paz que faz
Dentro de casa, no carro, na praça
Na leveza da direção
Na inteireza do coração, que sem fé
Foi-se embora.
Viver em Paz. Na paz comprada
Na paz sonhada, na paz falada.
Na mensagem do pregador.
Na música daquele senhor.
No batuque do pecador.
A paz que mata, viver em paz.
A paz que beija, que satisfaz.
A leveza de minha aceitação
Da direção que se vai tomar
É nessa leveza, outrora distante
Que mergulho de forma constante
Até me afogar.
Tempo Novo
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:46
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Eu podia ter sido mais feliz esses anos todos.
Seu eu não fosse novo
Se meu pai não tivesse morrido..
Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:03
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Ligado todo dia na mania que fazia o pensamento ir
Ligado na saída que impede a vida do que te pede e não quer dividir
Ligado no passado, nas lembranças, nas finanças no começo, recomeço, na televisão
Ligado no assunto, no discurso do surdo, no fim do mundo, ou em qualquer situação
Parado no ponto, sem ponto, no tonto com fim de tantas causas
Parado, sentado, cansado da semana, do dinheiro, da fome, de tantas caras
Parado, na lata juntando, a fome chegando, e o medo do fim também
Parado e andando, prum lado pro outro, num vai e não vem
Agora espera que tudo mude, que haja mais atitude, que algo lhe aconteça assim
Agora o futuro espera, a história acelera a parte do meio que era o fim
Agora a hora não faz mais hora, espera, lado de fora do mundo, passa cá
Agora, me passa o seu dinheiro, nada de desespero, agora o mundo vai mudar
Mentira, que tudo era mentira, o tudo era bonito, até antes de acordar
Mentira, somos todos iguais, mentiras são normais, verdade nunca vão achar
Mentiras, daquelas programadas, e bem articuladas, usadas sempre pra vencer
Mentiras, derrotas e intrigas, agora ou no futuro, o que tiver de acontecer
Ligado, parado agora o dia. Mentiras e mentiras, nada mais pra escrever
Parado, agora to ligado, que mesmo separado, mentiras nunca vão dizer.