Dentro do meu peito
De forma simbólica, é claro
Paira o oposto, o inexistente, o raro
Descansa a força que não se dizer o nome
Que me fez tudo, e hoje consome
Força dada aos mais diversos intelectos.
Dada aos pensamentos vagos e concretos
Sob visões dispersas do intangível
Força claro e reta, que beira o invisível
Dentro do meu peito, de forma simbólica
O relógio bate à espera da retórica
Sobre a força, clara no escuro
Que diz e não diz nada, que faz, do nada
O porto seguro.
Das almas sem piedade, a força que tanto arde
No peito de quem acredita
Ou na vida de quem se limita
Pela paixão. Por viver. Por solidão.
Dentro do meu peito
De forma histórica, questiono a forma
O Som, as cólicas
Do meu nascimento existencial
Do questionamento essencial para a eternidade
No amor ou na dor.
A força da saudade,
Dentro do peito.
Dentro do meu peito
O relógio para
E não me é rara a luta pela existência feliz.
O relógio, claro, é ele quem diz
Que a minha força
Minha Saudade
Minha Paz
São, de tudo, o que eu sempre quis.
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