Não me tenho jeito
Estou sujeito às minhas alterações
Aos meus adjetivos e bordões
Preindicado por acusações
Sou assim. Um sujeito ocultado.
Escondido bem ao lado
Daquilo que indica o meu modo, meu tempo e minhas ações.
É. Não farei mais ligação
Me reservo no direito de não me fazer alteração.
Não sou solitário, não vivo numa posição
Sou preposicionado como alguém dedicado
Em uma carapaça de educado.
E eu a posto, da forma que lhe convir, que vivo o oposto,
O oposto daquilo que você quer ouvir.
Pro nome que dei a tudo isso,
Esse que sinto , que vivo e digo,
Pra ele dou a honra de me nomear.
Mas como indicar o que sinto?
Nomes não me preenchem,
Não dizem o que eles mesmos sentem.
Eles mentem. Intransitivamente.
Insisto? Não me tenho, sou apenas um sujeito
Acompanhado de meu único predicado:
Eu desisto.
R.S Rosa
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Viva a metalinguagem! =D
Quem inventou "preindicado"?