Entender o Poeta?

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 06:11

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Quem diz entender o poeta?
Que escreve por horas e horas
Descreve por tantas memórias
Histórias lindas de se ver.
Quem diz entender a poesia?
O ritmo e sua melodia
No silêncio do que é viver.
Quem diz entender o amor?
Ninguém se atreve a comparar a dor
Ao sentimento de sofrer.

Força.

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 20:02

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Dentro do meu peito
De forma simbólica, é claro
Paira o oposto, o inexistente, o raro
Descansa a força que não se dizer o nome
Que me fez tudo, e hoje consome
Força dada aos mais diversos intelectos.
Dada aos pensamentos vagos e concretos
Sob visões dispersas do intangível
Força claro e reta, que beira o invisível

Dentro do meu peito, de forma simbólica
O relógio bate à espera da retórica
Sobre a força, clara no escuro
Que diz e não diz nada, que faz, do nada
O porto seguro.
Das almas sem piedade, a força que tanto arde
No peito de quem acredita
Ou na vida de quem se limita
Pela paixão. Por viver. Por solidão.

Dentro do meu peito
De forma histórica, questiono a forma
O Som, as cólicas
Do meu nascimento existencial
Do questionamento essencial para a eternidade
No amor ou na dor.
A força da saudade,
Dentro do  peito.

Dentro do meu peito
O relógio para
E não me é rara a luta pela existência feliz.
O relógio, claro, é ele quem diz
Que a minha força
Minha Saudade
Minha Paz
São, de tudo, o que eu sempre quis.

Leveza.

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 17:04

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A leveza da aceitação
da direção que se vai tomar
É nessa leveza que outrora distante
Agora eu mergulho.
Mergulho num mundo
Onde constante, vivo cada segundo
Minha tentativa frustrada de amar.

E direi eu no futuro para tudo que parece
Para tudo que foi, para tudo que é:
Meu passado, meu presente, minha fé
Incoerentes com o futuro, desfeito e inseguro
Firme na incerteza da certeza que é.

Viver em paz. Na paz que faz
Dentro de casa, no carro, na praça
Na leveza da direção
Na inteireza do coração, que sem fé
Foi-se embora.

Viver em Paz. Na paz comprada
Na paz sonhada, na paz falada.
Na mensagem do pregador.
Na música daquele senhor.
No batuque do pecador.
A paz que mata, viver em paz.
A paz que beija, que satisfaz.

A leveza de minha aceitação
Da direção que se vai tomar
É nessa leveza, outrora distante
Que mergulho de forma constante
Até me afogar.