Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 19:25

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Pausa para escrever

Resolvi parar para escrever. Estou numa importantíssima aula, mas a vontade de dissertar sobre algo foi maior que eu.
Os momentos, sendo mais específico, os minutos que antecederam essa “pausa para escrever” foram os que eu separei para um olhar crítico. Separei-os. As palavras ditas pelo professor, apesar de meu esforço, não possuíam sequer algo que me valesse à pena pensar. Mas eu não desisti de pensar. Involuntariamente, como que em fração de segundos, abri um leque de lembranças, daquelas boas (minto, as ruins também), e as analisei. Mas não valeria a pena ocupar-me com algo que já havia passado. Não valeria a pena retomar sentimentos que já não sinto mais. Concluí, então que tais lembranças não seriam uma das melhores opções dissertáveis.
Parei para escrever. Mas a minha vontade de impactar a mim mesmo, e, posteriormente, à outra pessoa, frustrou-se. Descobri, então, que parar para escrever, sendo algo voluntário, não pode, de maneira alguma, forçar o involuntário, forçar aquilo que me força parar para escrever.

(...)dissertei?

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