Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:00
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(...) acho q me exponho melhor no silêncio...
(...) acho q me exponho melhor no silêncio...
'O amor... o amor não é para os práticos... '
por Thiago Faria
Poesia
Se chorarmos, a poesia desce a substituir nossa lágrima. Quando nossos olhos inconscientemente deixam-nas cair, nos sentimos, pelo vício, aptos para 'tocarmos' alguém com o que escrevemos. E assim eternizamos com uma poesia aquilo que outrora fora o motivo do que sentimos;
Os sorrisos são parte desse ciclo infindável. Fazem parte dos momentos em que enchemos nosso coração de rimas, momentos que os inspiram a dar vida a nossos textos, nos inspiram a continuar inspirados pela poesia que advém deles mesmos.
E discorremos assim de nossos problemas. Discorremos à cerca daquilo que sentimos, ou que deixamos de sentir; Assemelhamo-nos àqueles que, por sua vez, também cometem o crime de poetizarem-se por completo.
Mas nada é tão intrigante quanto o poetizar do 'nada'. Aquelas horas que nos sentimentos perdidos, deslocados, quer estejamos em qualquer lugar. Quando paramos e percebemos que estamos vazios 'quase' que por completo, e sentimos 'um nada' dentro de nós; um nada que nos sufoca, que nos obriga a poetizá-lo... E assim 'esmagado' por um sentimento que na verdade não sentimos, poetizamos no vazio de algo que queremos sentir.
O poeta poetiza a vida. A poesia poetiza a vida. E de fato a vida vem sendo moldada pela poesia dos mais diversos sentimentos. A minha vida tem sido poetizada com meus sorrisos, com minhas lágrimas... Mas também com meu silêncio. Com o silêncio do meu coração. Com o silêncio de meus lábios...
"Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto."
Pausa para escrever
Resolvi parar para escrever. Estou numa importantíssima aula, mas a vontade de dissertar sobre algo foi maior que eu.
Os momentos, sendo mais específico, os minutos que antecederam essa “pausa para escrever” foram os que eu separei para um olhar crítico. Separei-os. As palavras ditas pelo professor, apesar de meu esforço, não possuíam sequer algo que me valesse à pena pensar. Mas eu não desisti de pensar. Involuntariamente, como que em fração de segundos, abri um leque de lembranças, daquelas boas (minto, as ruins também), e as analisei. Mas não valeria a pena ocupar-me com algo que já havia passado. Não valeria a pena retomar sentimentos que já não sinto mais. Concluí, então que tais lembranças não seriam uma das melhores opções dissertáveis.
Parei para escrever. Mas a minha vontade de impactar a mim mesmo, e, posteriormente, à outra pessoa, frustrou-se. Descobri, então, que parar para escrever, sendo algo voluntário, não pode, de maneira alguma, forçar o involuntário, forçar aquilo que me força parar para escrever.
(...)dissertei?
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