Polos

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 11:40

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Acordei tão cansado
pensei que tudo tinha acontecido
Sonhei com algo que esqueci,
com verdade que nunca vi
Com problemas do passado
E eu continuei indisposto
Sentimental pelos desgostos
Sobre todo o oposto
Feliz pela metade,
E pela minha parte
Eu me animei ao meio dia
A música me voltou
a felicidade presenteou
Os presentes

Sorri sob algumas ordens
Smiles de um cantor qualquer
agora deitado, ao dia que passo
Sorri para força da fé


Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:32

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Escute.. A beleza do som
Instrumentos, acordes. O delírio da obra, da cena do aplauso. Escute e sinta o destino final. O último movimento, o preparar do público, o vazio dos ascentos: todos de pé.
Ouça os aplausos. Surdos, os gritos ocultos, vibrantes pela sala do concerto.
Ouça. Alegria das pessoas.
Ouça. Os múmurios de um fim espetacular, da glória de uma música, da arte, do som, de tudo, de nada.
Ouça o vento. Agora é tudo em silêncio. Um recomeço silencioso, de um espetaculo grandioso. Sem público, alvoroço, sem aplauso, um vazio. Ouça o som do silêncio, de um dia, uma noite, de um frio. A melodia é cortante, o choro insuficiente.
O mudo tão eloquente! O mundo displicente.

Roubo;

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:10

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Quantos ladrões.
Eu fui roubado. Levaram meu canto. Era só meu. Onde só eu sempre podia ficar.
Levaram o meu canto. Levaram o meu sonho. Nem posso mais dormir. As fotos atestaram, sem discução, mostraram o que agora é ilusão.
Fui roubado de mim mesmo.
Levaram os membros, a força, o movimento. Levaram os olhos, eu não enxergo assim, futuro ilusório pra mim.
Sem aviso, fui roubado. Mentiram, mandaram, mataram o meu eu. Auto estima se foi, não posso sustenta-la. Se foi, e alguém também irá rouba-la.
A paz também. Roubada.

Posted by Ramon S Rosa | Posted in | Posted on 12:01

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Ontem eu morri, novamente
E foi assim que me inspirei
Transcrevi cada segundo do que se sente ali
no momento em que a mim mesmo deixei, cai.
Morri, segundo minhas vontades. Deixei de lado meus lados, deixei para trás o futuro.
Ontem, foi tão somente minha morte, no segundo em que, tudo escuro, ontem eu morri.
Me deixei para sempre. Nunca mais eu sorri, nunca mais eu chorei.
Desde ontem
Me senti ontem realizado pelo que sempre tentei.